Falar do futebol parece fácil aqui no Brasil. A frase "Todo mundo tem um treinador dentro de si" reflete bem de que estamos lidando com uma paixão e idolatria nacional. Pentacampeão mundial, berço de craques e do rei do futebol. Período pré-Copa do Mundo, e no nosso país ainda por cima. Euforia é o que não falta. Mas abro uma questão. Onde está o futebol jogado por amor ao clube que tínhamos alguns anos atrás? Ética? Ou o dinheiro subiu à cabeça?
O futebol é, sim, a maior paixão nacional juntamente com o Carnaval e, por isso, até os jogadores eram torcedores. Jogavam por amor à camisa, eram apaixonados pelo clube pelo qual atuavam. Ficavam para a história. Quem não se recorda de Zico e o Flamengo, Pelé e o Santos, Garrincha e o Botafogo, Alex e o Cruzeiro, Reinaldo e o Atlético, ou até casos mais recentes como Rogério Ceni e o São Paulo, Sócrates e o Corinthians e Marcos com o Palmeiras?
De alguns anos para cá tudo mudou. O respeito e a ética para com o clube que o revelou e que torceu por toda infância acabou. Querem exemplos? Jogador sai do clube declarando amor e dizendo que volta logo, beija o escudo e até chora. Depois de 1 ou 2 anos aparece vestindo a camisa do rival dizendo que é uma honra atuar lá. Podemos até citar um caso real que ocorreu na Europa nesta janela de transferências. Robin Van Persie, atacante holandês artilheiro deixou o Arsenal, clube pelo qual jurou amor eterno, para jogar pelo Manchester United, rival dos Gunners, onde receberia maior salário.
Vamos à outro ponto. Você já deve ter ouvido seu pai ou até mesmo seu avô dizendo que os jogadores de hoje não tem ética e que mandam no clube se tiverem mínima influência. Pode ser verdade. Hoje, com a extrema profissionalização, salários milionários e fama subindo até a cabeça, tais atletas derrubam técnicos, armam times, escolhem contra quem querem jogar. Em casos mais leves, com medo de se machucar para continuar recebendo com propaganda, entrevistas, entre outros, jogam até mais cautelosos e devagar. Vários são os casos, basta você pesquisar.
Tudo isso faz com que cheguemos à conclusão de que o futebol é o esporte que esteja mais próximo de ser uma mercadoria. Mercadoria não, uma empresa, um negócio. Jogadores sendo vendidos por preços inimagináveis, fazendo marketing e recebendo ainda mais que seus salários absurdos. Camisas, ingressos, cadernos, mochilas, chuteiras, bolas e, ainda mais nesta época de Copa do Mundo em 2014, álbuns de figurinhas oficial da copa e pelúcia do mascote oficial da copa são poucas das inúmeras coisas que fazem dessa paixão nacional uma economia à parte em todo o mundo.
Restam, então, perguntas: Será que o futebol ainda voltará como antigamente, em que o jogador jogará por amor? Até onde a paixão pelo clube pode ir: no peso do bolso ou na satisfação de ver seu nome da história do clube? É com ética que tais jogadores, treinadores, dirigentes e pessoas ligadas ao futebol agem? Bem, não vejo respostas rápidas, mas sim que gerarão uma imensa discussão. E você, caro leitor, tem respostas?
Equipe Futebol Report
O futebol é, sim, a maior paixão nacional juntamente com o Carnaval e, por isso, até os jogadores eram torcedores. Jogavam por amor à camisa, eram apaixonados pelo clube pelo qual atuavam. Ficavam para a história. Quem não se recorda de Zico e o Flamengo, Pelé e o Santos, Garrincha e o Botafogo, Alex e o Cruzeiro, Reinaldo e o Atlético, ou até casos mais recentes como Rogério Ceni e o São Paulo, Sócrates e o Corinthians e Marcos com o Palmeiras?
De alguns anos para cá tudo mudou. O respeito e a ética para com o clube que o revelou e que torceu por toda infância acabou. Querem exemplos? Jogador sai do clube declarando amor e dizendo que volta logo, beija o escudo e até chora. Depois de 1 ou 2 anos aparece vestindo a camisa do rival dizendo que é uma honra atuar lá. Podemos até citar um caso real que ocorreu na Europa nesta janela de transferências. Robin Van Persie, atacante holandês artilheiro deixou o Arsenal, clube pelo qual jurou amor eterno, para jogar pelo Manchester United, rival dos Gunners, onde receberia maior salário.
Vamos à outro ponto. Você já deve ter ouvido seu pai ou até mesmo seu avô dizendo que os jogadores de hoje não tem ética e que mandam no clube se tiverem mínima influência. Pode ser verdade. Hoje, com a extrema profissionalização, salários milionários e fama subindo até a cabeça, tais atletas derrubam técnicos, armam times, escolhem contra quem querem jogar. Em casos mais leves, com medo de se machucar para continuar recebendo com propaganda, entrevistas, entre outros, jogam até mais cautelosos e devagar. Vários são os casos, basta você pesquisar.
Tudo isso faz com que cheguemos à conclusão de que o futebol é o esporte que esteja mais próximo de ser uma mercadoria. Mercadoria não, uma empresa, um negócio. Jogadores sendo vendidos por preços inimagináveis, fazendo marketing e recebendo ainda mais que seus salários absurdos. Camisas, ingressos, cadernos, mochilas, chuteiras, bolas e, ainda mais nesta época de Copa do Mundo em 2014, álbuns de figurinhas oficial da copa e pelúcia do mascote oficial da copa são poucas das inúmeras coisas que fazem dessa paixão nacional uma economia à parte em todo o mundo.
Restam, então, perguntas: Será que o futebol ainda voltará como antigamente, em que o jogador jogará por amor? Até onde a paixão pelo clube pode ir: no peso do bolso ou na satisfação de ver seu nome da história do clube? É com ética que tais jogadores, treinadores, dirigentes e pessoas ligadas ao futebol agem? Bem, não vejo respostas rápidas, mas sim que gerarão uma imensa discussão. E você, caro leitor, tem respostas?
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